Artista e empresário Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro recebe título de Cidadão ribeirãopretano
Alessandro Hirata, Dr. Rogério Ruiz, Pedro Leão, Paulo Fabrino, Alessandro Maraca, Duarte Nogueira e Macalé

Artista e empresário Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro recebe título de Cidadão ribeirãopretano

Com uma trajetória inspiradora nas artes plásticas, no teatro e no empreendedorismo, novo ribeirãopretano se destaca por sua contribuição para a cultura na cidade

A noite do último dia 14 de junho foi marcada, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, pela entrega do título de cidadão ribeirãopretano ao artista, empresário e colecionador de arte Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro. Na ocasião, estiveram presentes autoridades, familiares, amigos e artistas de Ribeirão Preto, que prestigiaram a homenagem proposta pelo vereador Alessandro Maraca e aceita por unanimidade. Emocionado, Paulo Fabrino agradeceu o reconhecimento e a presença de todos ali. “Obrigado pela vida, por vivê-la plenamente com a família e os amigos, fazendo o bem. Ribeirão Preto, eu te amo”, enfatizou.



ALMA DE ARTISTA

Aos seis anos, Paulo Sérgio Fabrino Ribeiro já atendia aos pedidos de colegas, professora e familiares por seus desenhos. Foi o começo de um caminho só de ida para as artes plásticas que, depois, o levaria também ao teatro. Aos 14 anos, já dava aulas de pintura para 100 alunos. Em 1964, sua história se mistura com a de Ribeirão Preto.

Chegou em busca de formação na Escola de Artes Plásticas e, depois, na Escola Municipal de Belas Artes, onde foi aluno de grandes nomes como Francisco Amêndola e Bassano Vaccarini. Morou primeiro com um tio, depois em uma pensão. Já cursando a faculdade de Engenharia Civil, no Moura Lacerda, em 1970, encontrou no teatro o respiro para sua alma de artista.

“Foi minha válvula de escape!”, recorda. O artista plástico fortaleceu o teatro em Ribeirão Preto, criando grupos e somando premiações e aplausos. Ajudou a criar o Teatro de Arena e a fundar o Teatro Municipal de Ribeirão Preto. Relembra o orgulho de ver o grupo local ser aplaudido efusivamente pelo público, em sua estreia no palco. “A coisa mais gostosa do teatro é o aplauso do público no final do espetáculo”, enfatiza.

Em 1973, Paulo passou a integrar o grupo de teatro do Sesi e se mudou para São Paulo, onde contracenou com grandes nomes, como Tony Ramos e Lilian Fernandes. Na capital, outro caminho se desenhou para o artista plástico, por meio do convite para trabalhar em uma grande empresa de móveis, onde passou a desenhar projetos. Os móveis que possui, na Innovare Work, têm movimento, beleza e funcionalidade. São ‘móvel-arte’.

Os recursos deste trabalho bem-sucedido possibilitaram a Paulo tornar-se um grande colecionador de arte. Seu apartamento, em São Paulo, quase se confunde com uma galeria, com obras expostas pelos quartos — 420 ao todo — todas de artistas nacionais, como Portinari, Tarsila e Alfredo Volpi. Em especial de Odilla Mestriner, com quem manteve longa amizade — 175 pinturas são da artista ribeirãopretana. “Tenho uma alma cheia de arte!”, declara o colecionador.

 


Fotos: RAFAEL CAUTELLA

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