Caged mostra alta nas vagas de emprego no mês de agosto
Ribeirão Preto mantém saldo positivo na geração de empregos
O CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), é uma importante fonte de informação do mercado de trabalho a nível nacional, com periodicidade mensal. Ele foi criado como um instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego.
Sendo assim, o PDET (Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho) tem como objetivo divulgar as informações oriundas de dois Registros Administrativos, RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e do CAGED. Através desse programa, o Ministério da Economia vem procurando disseminar informações cada vez mais abrangentes sobre o mercado de trabalho, usando diferentes tipos de mídia e atingindo, assim, diferentes grupos de usuários.
Segundo a divulgação do mês de agosto feita pelo Ministério do Trabalho, foram criadas, somente neste mês, 220.884 vagas de trabalho formal. Este é o segundo melhor resultado mensal de 2023, ficando atrás apenas de fevereiro, que encerrou com um saldo de 250.385 vagas com carteiras assinadas. O dado também mostra uma alta de 54% acima do resultado divulgado em julho, que teve saldo positivo de 143.004 vagas.
Ribeirão Preto manteve o saldo positivo na geração de empregos, com 596 vagas, totalizando 236.139 pessoas com carteira assinada nos últimos 12 meses, segundo a divulgação do CAGED deste 2 de outubro. Os dados, organizados pela Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento, apontam 12.065 admissões e 11.469 demissões em agosto.
A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto também levantou que todos os setores econômicos apresentaram crescimento nas contratações, sendo o setor de serviços o que mais gerou empregos, com 245 vagas. Em relação ao gênero, a contratação de homens continuou dominante, enquanto que a faixa etária de maior contratação continua mostrando que o mercado prefere jovens de até 24 anos. O levantamento também mostrou que a escolaridade dos contratados segue sendo, preferencialmente, de pessoas com nível médio.
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