
USP Ribeirão Preto faz campanha combater preconceito e discriminação
Temas como machismo, racismo, homofobia e preconceito de classe social são discutidos no ambiente acadêmico
A campanha da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP para combater o preconceito lançou uma nova fase nesta semana. As peças publicitárias com discursos que ilustram o preconceito enraizado na sociedade alertam para a violência contra a mulher
O objetivo da ação dentro da campanha "Formando também melhores seres Humanos: algumas atitudes não são toleráveis #NemUmaVez" é conscientizar a comunidade sobre importância do respeito nas relações interpessoais no ambiente acadêmico, para professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos. A campanha enfatiza que atitudes preconceituosas baseadas em cor, gênero, orientação sexual ou poder aquisitivo não podem ser toleradas.
A peça busca discutir a violência, desrespeito e discriminação contra a mulher. “A campanha vem de encontro com o caso da Mariana Ferrer que foi julgada em 1ª instância pelo moralismo hediondo que ainda existe em nossa sociedade. Condenada pelo machismo sistêmico que influencia julgamentos morais e jurídicos”, afirma a professora Maria Paula Panúncio Pinto do Departamento de Ciências da Saúde e também presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), ambos da FMRP, citando o manifesto publicado pela Unidade.
A iniciativa teve início neste ano com a chegada dos calouros na FMRP e abordou as temáticas: racismo, machismo, homofobia e preconceito de classe social. “A formação de seres humanos que privilegiam o respeito e engajamento nos valores de uma sociedade equalitária é um dos nossos compromissos”, conta o professor Rui Alberto Ferriani, diretor da FMRP.
*Com informações do Jornal da USP/ Giovanna Grepi
Foto: Divulgação/FMRP