Docente da Barão de Mauá recebe Medalha da Ordem da Biblioteca Nacional
O presidente da Biblioteca Nacional, Luiz Ramiro e o Professor Narita

Docente da Barão de Mauá recebe Medalha da Ordem da Biblioteca Nacional

Honraria é destinada a pesquisadores que tenham contribuído com o desenvolvimento da pesquisa histórica e social no país

O docente e pró-reitor de Pós-Graduação e Investigação Científica do Centro Universitário Barão de Mauá de Rieirão Preto, Felipe Ziotti Narita, foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito do Livro da Biblioteca Nacional e do Governo Federal. 

 

A honraria é destinada a pesquisadores que tenham contribuído com o desenvolvimento da pesquisa histórica e social no país. A premiação a Narita decorre dos estudos sobre a gênese da modernidade e seus desdobramentos socioculturais e políticos a partir do século XIX. Os trabalhos foram materializados em livros, capítulos, artigos científicos e conferências no Brasil, Colômbia, Suíça, Argentina, Polônia, França e Hungria. 

 

A Biblioteca Nacional é uma das instituições de maior prestígio no mundo, considerada pela UNESCO uma das principais bibliotecas em atividade, e reúne o maior acervo de itens da América Latina. Trata-se da instituição mais antiga do Brasil, com mais de 200 anos de história. A Medalha da Ordem do Mérito do Livro da Biblioteca Nacional é considerada pela instituição uma de suas honrarias históricas. Após quase 20 anos de hiato, em 2022 as condecorações foram justificadas e retomadas à luz das celebrações dos 200 anos da independência do Brasil. 

 

Confira a entrevista do professor Felipe Narita sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, para a revista Revide.

 

Caminho da premiação 

 

Narita conta que realizou pesquisas na Biblioteca Nacional entre 2009 e 2015. Após os trabalhos, seguiu vinculado à Biblioteca Nacional como membro da comissão científica dos programas de pesquisa, entre 2021 e 2022. Ele foi convidado a gravar dois episódios para a série "Os 200 da Independência" e também redigiu um texto, que deve ser publicado pela instituição ainda neste ano, sobre a formação do campo conservador na política moderna. 

 

O docente da Barão ressalta que sempre insistiu na importância de abordagens interdisciplinares, bem como no diálogo aberto e crítico com as grandes matrizes teóricas das ciências sociais. 

 

"Existe uma dimensão coletiva, social, na construção da pesquisa: nesse sentido, fui beneficiado pela participação, como orientador, no Programa de Iniciação Científica (PIC) e pela interlocução com alunos da pós-graduação e da graduação na Barão, especialmente nos cursos de História, Psicologia, Pedagogia, Ciências Biológicas e Letras, pois o contato com a sala de aula enriquece e amadurece as investigações", completa Narita.


Foto: Reprodução/Divulgação

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